0 77
km

do Rio de Janeiro

25,
0 7
MW

Potência Instalada

0 120000
+

População Atendida

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Quem somos

Conheça mais sobre a A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paracambi

SOBRE

A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paracambi está sob a gestão da Brasal Energia e CEMIG.

Duas empresas foram responsáveis pelo trabalho no canteiro de obras formando o  Consórcio Construtor de Paracambi (CCPA), sendo este responsável pelo fornecimento dos equipamentos e sistemas elétricos e pela construção civil da PCH Paracambi.

A PCH Paracambi deu início à sua operação em 2012. O projeto da hidrelétrica é importante para o estado do Rio de Janeiro diminuir a dependência externa de energia elétrica.

O que é PCH?

As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) têm capacidade para produção entre 1 a 30 megawatts, e a área total do reservatório de água (lago artificial) é de, no máximo, 3 km². Por terem pequeno porte e estarem próximas do consumidor, essas usinas reduzem o custo de transmissão e aumentam a estabilidade do fornecimento de energia elétrica. Outra vantagem é que esses projetos têm reservatórios menores, diminuindo o impacto ambiental. Este tipo de hidrelétrica é utilizada principalmente em rios de pequeno e médio porte, como é o caso do Ribeirão das Lajes, em Paracambi. As PCHs têm sido apontadas por ambientalistas como uma tendência. As usinas de pequeno porte multiplicam as possibilidades do aumento da geração de energia hídrica, uma fonte limpa e que responde por 75% da matriz energética brasileira.

PCH
Paracambi

A PCH

PCH

A PCH Paracambi tem uma potência instalada de 25 MW, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes. O projeto abrange os municípios de Paracambi (77 km do Rio de Janeiro), na Baixada Fluminense, local da construção da barragem, além de Itaguaí e Piraí, para onde se estenderá o reservatório (lago artificial) com 2,35 km², ou 235 hectares.

A hidrelétrica aproveita a quantidade de água e o desnível restante do Ribeirão das Lajes para produção de energia elétrica.

Meio ambiente

Proteção e sustentabilidade
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Visite a PCH

Paracambi em números

Características técnicas

Números

As PCH da Paracambi Energia é um empreendimento que utiliza a força da água para geração de energia elétrica e que possui potência instalada de 25,7MW. Confira suas características abaixo:

Localização

Rio / Sub-bacia: Ribeirão das LajesBacia: Atlântico Leste

Estudos energéticos

Potência instalada: 25,7MW
Energia assegurada: 19,53MW médios

Operação comercial

UG1: 18/05/2012
UG2: 17/07/2012

Linha de transmissão

Extensão: 3,2km Interligada ao sistema de subtransmissão da Light em tensão de 138kV através da LT61 do tronco de transmissão Fontes - Cascadura

Reservatório

N.A. Mínimo normal: EL 46,00m
N.A. Máximo normal: EL 47,00m
N.A. Máximo maximorum: EL 47,20m
Vazão deca milenar: 700,00m³s

Barragem

Tipo: Homogênea / terra
EL: 49,00m
Altura: 24m

Casa de força

Tipo: abrigada
Dimensões: 20,35m de comprimento

Tomada D'agua

Dimensões: 12,8m de
comprimento

Comportas

Tipo: ensecadeira com acionamento por pórtico rolante

Transformador

Trifásico 22,85 / 28,56MVA - 60HZ
138 / 13,8kV SIEMENS

Canal de fuga

N.A. Normal de jusante: 32,34m
N.A. Mínimo nominal: 32,14m
Queda de referência: 13,78m

Turbinas

Tipo: Kaplan - Andritz Hydro Inepar
Quantidade: 2
Potência nominal unitária: 12850kW
Rotação nominal: 163,63rpm
Rendimento nominal: 94,3%
Vazão nominal unitária: 106m³/s

Geradores

Tipo: ATI Sincrono - Andritz Hydro Inepar
Potência nominal unitária: 14280kVA
Tensão nominal: 13,8kV
Corrente nominal: 597 A
Fator de potência: 0,9
Rendimento: 97,5%

Área do reservatório

2,37km²

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    FAQ

    As usinas hidrelétricas, que no Brasil são responsáveis pela maior parte da eletricidade (75%), utilizam a água para produzir energia elétrica. A água, represada em um reservatório (ou lago), é conduzida até uma turbina ligada a um gerador. A pressão do grande volume d´água canalizada pelas estruturas da usina faz com que a turbina gire, e por consequência induz o gerador a produzir eletricidade. Essa forma de energia é então distribuída aos consumidores pelas linhas de transmissão.

    As obras começaram em novembro de 2009,a usina começará a operar em 2012.

    Quem determina as áreas para a possível construção de hidrelétricas é o Governo Federal, por meio de um inventário de potencial hidrelétrico. Com os estudos, a União define os locais que podem abrigar uma usina ou pequena central hidrelétrica. Após isso, é realizado um leilão de concessão da área.

    A energia gerada pela PCH Paracambi será integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que é interligado na maior parte do País. Porém, por ser o Rio de Janeiro importador de energia, a geração da PCH Paracambi deverá atender ao próprio estado.

    A usina gerou no período de pico das obras mais de 500 postos de trabalho diretos.

    Atendendo à solicitação das prefeituras e das comunidades envolvidas, a Lightger deu prioridade à contratação de mão de obra local. A PCH Paracambi capacitou 170 moradores da região nos cursos profissionalizantes de Armador de Ferragem, Carpinteiro de Forma, Pedreiro Polivalente, Soldador Eletrodo Revestido e Soldador Mig Mag. Esses novos profissionais tiveram prioridade nas contratações da Quebec, empresa de engenharia responsável pela construção do empreendimento. Esses trabalhadores foram absorviodos na medida em que surgiram oportunidades. Outros 200 moradores da região foram selecionados para participarem de palestras sobre Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) e também fizeram parte da estratégia de contratação de mão de obra local.

     

    O Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento garante que sejam aplicadas as técnicas mais adequadas de proteção e sustentabilidade ambiental. Assim, irá recuperar o solo e a paisagem alterados pela obra, monitorar a qualidade da água, proteger as margens do reservatório e eliminar potenciais focos de contaminação.

    O reservatório terá 2,37km² ou  237 hectares. Uma área equivalente a 300 campos oficiais de futebol.

    A Lightger trabalha em parceria com o poder público, o Comitê do Guandu e a comunidade para elaborar um projeto de utilização do reservatório e do entorno, denominado Pacuera (Plano de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais). Para isso, será preparado um Plano Diretor, construído coletivamente. A Lightger já começou a realizar as primeiras reuniões do Pacuera junto às lideranças comunitárias, poder público e sociedade civil.

    O projeto prevê que 103 propriedades serão afetadas.

    As indenizações dos proprietários são calculadas pelo valor de mercado. É avaliado o que será atingido nos imóveis, como terras, moradias e benfeitorias. A Lightger já concluiu com sucesso quase 100% desse trabalho.

    As indenizações aconteceram conforme foram fechados os acordos com a Lightger. Os primeiros lotes negociados foram aqueles da área necessária para a construção da barragem.